Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NORMAN RODRÍGUEZ
( CUBA )
( 1921-1988 )




Nasceu em Bolondrón, província de Matanzas, Cuba e morreu em Miami. 
Cursou estudos na Escuela Normal para Maestros de Matanzas, onde se graduou em 1950; exercendo o magistério durante dezesseis anos, até 1966.
Membro da “Peña Literaria de Matanzas”, colaborou em quase todas as publicações locais. Incluído sem varias Antologias de poetas matanceiros; obteve em 1959 o Prêmio Nacional de Poesia outorgado pelo Liceu da cidade de Matanzas para comemorar o Centenário de sua fundação. Desde novembro de 1970 até a sua morte, residiu nos Estados Unidos da América. Cultivou principalmente o soneto, a décima e o romance.  De sua extensa obra deixou publicados vários cadernos de décimas, sonetos e romances. Em E.U.A. ganhou vários prêmios literários internacionais.



TEXTOS EN ESPAÑOL
TRADUÇÕES EM PORTUGUÊS



CATORCE DECIMISTAS CUBANOS DEL SIGLO XX. Ciudad de México: Frente de Afirmación Hispanista, A. C., 2016.  119 p.  No. 10 851 Exemplar da biblioteca de ANTONIO MIRANDA



CANTO A LA MULATA CUBANA


África puso el carbón
en tu blancura de caña;
pero en Cuba y España
te hicieron el corazón.
Mulata: tus manos son
dos ángeles de canela.
Ébano, rosa, candela
por música subrayada.
Debajo de tu mirada
la vida se aterciopela.

Mulata, fuego redondo:
la brisa que te desgreña
se pone suave y pequeña
para acariciarte a fondo.
Mulata, yo no me escondo
para decirlo: confieso,
pregunto, sabor espeso,
dulzura que se derrama:
¿quién no se quema en tu llama
cuando tú enciendes un beso?

Tienes de sal y madera
de guitarra la cintura,
y en tu gesto la ternura
crece como enredadera.
Haces cántico y bandera
de tu luz: ágil melado,
pulpa de jazmín tostado,
mazorca de agua y de noche.
¿Cómo no amar tu derroche
de almidón perfeccionado?

¿En que única  hilandería
han hecho tu sien, tus venas,
tu sangre que cabe apenas
en un grano de alegría?
Mulata (casi diría
ensayo de caramelo),
lo que le falta a tu cielo
tu carne lo desempata.
¡Si hasta la luna es mulata
cuando se acuesta en tu pelo!

Tu risa: cántaro, espuma,
cosecha de cascabeles,
almíbar en fiesta… hueles
a vida, a selvas… abruma
la fragancia que te ahuma.
Nada tienes por hacer:
consuelo fácil de ver,
pasto para la mirada:
¡como si la madrugada
se vistiera de mujer!

¡Qué secretos, qué de brillos
le robas a la mañana,
que entera se te desgrana
en pétalos amarillos!
La tarde trama bolsillos
donde echarte la silueta;
y el aire, que te respeta
desde el tobillo a la frente,
cuando no te toca, siente


alarmas de azúcar prieta.


EL VALLE

 Desde La Cumbre a la Ermita,
todo calma, todo amor,
el valle es como un dolor
mojado sen agua bendita.
Curva de luz infinita,
no hay un color que le falle.
Cuando quiso hacer un valle
— es un decir por allí —
Dios hizo el de Yumarí.
¡Y no le faltó un detalle!



            LA DÉCIMA GUAJIRA

Cabes en una pizarra:
azúcar en eslabones,
es la vida lo que pones
de codos en la guitarra.
El cielo te desamarra,
eres más que una canción:
ala de cada rincón,
color de todos los días;
si te pintaran, tendrías
la forma de un corazón.



LA MARIPOSA

 Primer juguete de un niño
que nunca tuvo juguetes;
colores como de aretes
y prisa como de guiño.
Sobre el verde desaliño
circula — frágil hilacha —
y se posa como un hacha
que se posara al revés,
con algo lento que es
como casi de muchacha.

    •  
    • TRADUÇÕES LIVRES EM PORTUGUÊS
      por ANTONIO MIRANDA


    • CANTO À MULATA CUBANA
    •  
    • A África forneceu o carvão
    • na brancura da tua cana;
    • mas entre Cuba e Espanha
      eles fizeram seu coração.
    • Mulata: suas mãos são
    • dois anjos de canela.
    • Ébano, rosa, vela
    • por música sublinhada.
    • Sob sua olhada
    • a vida se torna aveludada.

      Mulata, fogo redondo:
    • a brisa que bagunça seus cabelos
    • fica macio e pequeno
    • para acariciá-lo completamente.
    • Mulata, eu não me escondo
    • para dizê-lo: confesso,
    • eu pergunto, sabor espesso,
    • doçura que se derrama:
    • quem não arde na sua chama
    • quando você acende um beijo?
    •  
    • Você tem sal e madeira
    • de uma guitarra na cintura,
    • e no teu gesto de ternura
    • cresce como uma videira.
    • Fazes canto e uma bandeira
    • de tua luz: ágil melado,
    • polpa de jasmim tostado,
    • espiga de milho com água e noite.
    • Como não amar o que você gosta?
    • de amido refinado?
    •  
    • Em que única fiação
    • fizeste teu templo, tuas veias,
    • teu sangue que mal cabe
    • num grão de alegria?
    • Mulata (eu quase diria
    • ensaio de caramelo),
    • o que falta no teu céu
    • tua carne o desempata
    • Até a lua é mulata
    • quando ele deita no seu pelo!
    •  
    • Seu riso: jarro, espuma,
    • colheita de cascavéis,
    • xarope em uma festa... você cheira
    • a vida, selvas... sobrecarrega
    • a fragrância que te fuma.
    • Você não tem nada a fazer:
    • consolo fácil de ver,
    • grama para a mirada:
    • como se a madrugada
      se vestisse e mulher!
    •  
    • Que segredos, que brilhos!
    • tu roubas da manhã,
      que inteira te debulha   
    • em pétalas amarelas!
    • A tarde trama bolsos
    • onde projetar sua silhueta;
    • e o ar, que te respeita
    • do tornozelo à tua frente,
    • quando não te toca, sente
    • alarmes de açúcar mascavo.

    • Mulata: sonho realizado,
    • Feito de uma única peça.
    • A paisagem se endireita
    • para governar o seu lado.
    • Entre a fumaça liberada
    • que borda o teu sorriso,
    • tua alma pode ser vista.
    • Não há como dizer adeus.
    • Seu coração vive dois
    • centímetros na brisa.
    •  
    •  
    •  
    • O VALE
    •  
    • De La Cumbre à Ermita,
    • Tudo calmo, tudo amor,
    • o vale é como uma dor
    • molhada em água benta.
    • Curva de luz infinita,
    • não há cor que lhe falhe.
    • Quando quiz fazer um vale
    • — é um ditado lá —
    • Deus fez o de Yumarí.
    • E a ele não faltou nenhum detalhe!           


    • A DÉCIMA GUAJIRA
    •  
    • Você se encaixa em um quadro negro:
    • açúcar em links,
    • A vida é o que você coloca nela
    • com os cotovelos no violão.
    • O céu te desata,
    • você é mais que uma canção:
    • asa de cada esquina,
    • cor do dia a dia;
    • Se você fosse pintado, você teria
    • o formato de um coração.
    •  
    •  

    •         
      LA MARIPOSA

       Primer juguete de un niño
      que nunca tuvo juguetes;
      colores como de aretes
      y prisa como de guiño.
      Sobre el verde desaliño
      circula — frágil hilacha —
      y se posa como un hacha
      que se posara al revés,
      con algo lento que es
      como casi de muchacha.
    •  
    •  
    • A BORBOLETA
    •  
    • O primeiro brinquedo de uma criança
    • que nunca teve brinquedos;
    • cores como brincos
    • e apressar-se como um piscar de olhos.
    • Na desordem verde
    • circula — fio frágil —
    • e fica como um machado
    • que caiu de cabeça para baixo,
    • com algo lento que é
    • quase como de menina.
    •  
    •  
    • *
    • VEJA e LEIA outros poetas de CUBA em Poesia mundial em português:
    • http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html
    •  
    • Página publicada em maio de 2025.


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar